É de se esperar que as pessoas que consigam acumular riquezas ao longo da vida, queiram preservá-las. Existem diversas maneiras de se fazer isso, mas talvez, poucas sejam tão eficazes como a adoção do holding patrimonial. Esse modelo de gestão proporciona vantagens fiscais, razão pela qual é excelente para um bom planejamento tributário e proteção patrimonial.
Em termos fiscais, a precisão do planejamento tributário é determinante para que uma empresa não deva para o Fisco. Do mesmo modo, a escolha de um regime de tributação adequado evita quaisquer prejuízos oriundos de pagamentos indevidos.
No último caso, trata-se daqueles pagamentos de tributos feitos com valores distorcidos. Nessa situação, a empresa precisa, em primeiro lugar, notar o equívoco. Em seguida, deve solicitar a restituição dos valores pagos a mais. Por mais que o procedimento de ressarcimento esteja disponível, fato é que o expediente desperdiça um tempo precioso dos colaboradores. Todo esse transtorno poderia ser evitado, se houvesse mais cuidado na hora de implantar o modelo de tributação do negócio.
Além disso, é importante lembrar que toda empresa deve saber como usufruir dos benefícios ligados à elisão fiscal. Com um planejamento tributário minucioso, os gestores já sabem exatamente quais serão os abatimentos em impostos.
Por meio da atuação de uma equipe atenta e competente, a empresa pode reduzir o montante designado ao pagamento de tributos. Para isso, basta verificar quais são as leis vigentes que proporcionam isenção tributária parcial ou total.
Os critérios variam, conforme a legislação de cada cidade e estado, além da esfera federal. É igualmente relevante ficar atento a esse conjunto de leis, já que eles sofrem mudanças significativas ao longo do tempo. Isso significa que as leis devem ser monitoradas com relativa frequência, a fim de constatar eventuais alterações.
Todo esse cuidado é mais do que justificável, pois o controle do pagamento de tributos é essencial para a preservação do patrimônio. Não raro, grandes reservas de dinheiro são corroídas em razão de uma péssima administração do pagamento de tributos. Portanto, o planejamento tributário e proteção patrimonial são elementos totalmente interligados.
Proteção patrimonial e planejamento sucessório
Uma das dúvidas mais comuns relacionadas à manutenção do patrimônio está vinculada ao planejamento sucessório. Afinal, como evitar problemas e ações judiciais que tendem a minar o patrimônio?
Por meio de uma holding, a sucessão passa a ser regida por um conjunto de normas específicas. Nesse caso, os próprios sócios podem avaliar quais elementos precisam ser rigorosamente restritos. Alguns exemplos notáveis são os limites de possíveis doações e as segmentações entre cotistas. É possível, ainda, determinar quais são os bens de caráter inalienável.
Outro ponto a ser considerado é que o planejamento sucessório via holding evita a criação de um processo de inventário. Nunca é demais ressaltar que, normalmente, esse tipo de processo é bem custoso para as pessoas envolvidas.
Como se sabe, o Brasil impõe aos contribuintes uma carga tributária muito acima da média em comparação com outros países. Diante disso, a melhor solução consiste na união entre planejamento tributário e proteção patrimonial.
Mas, como colocar isso em prática? Venha conversar com um de nossos consultores.